Vocês provavelmente já viram o projeto social mais propalado pelos idiotas, né? Chama-se "investimento em educação". É uma especie de panaceia universal, basicamente a única frente de trabalho social em que alguém que nunca precisou se preocupar com essa frente consegue pensar.
A partir daí é fácil fazer como o Ali Kamel e desviar tudo pra isso. "O Bolsa Família? Absurdo. É dar o peixe em vez de ensinar a pescar. A solução mesmo seria investir em educação". Que bonito, né? Os bonitinhos das faculdades particualres devem achar lindo. Eles e o Dimenstein. Mas é que eles não têm que comer bolacha de terra pra conseguir dormir, um cappucino está sempre à mão.
Lula já respondeu quase desenhando à crítica manjadíssima e medíocre do "dar o peixe". Veja o Lula Pescador abaixo.
Quem usa a balela do "investir em educação" é só quem viveria muito bem enquanto aguarda os resultados de uma política de tão longo prazo como essa. Só que esse pessoal não é maioria, e não faz a mínima ideia de como a maioria, que certamente não é quem divide o elevador com eles, vive. Enquanto o investimento em educação dá resultados, tem gente bebendo água turva. "Ah, mas educação é que é o definitivo. Se você der comida você vai estar remendando o problema".
Outra que falam é que dar dinheiro pra alguém viver mais dignamente (não com direito ao lazer, mas com direito ao arroz) é eleitoreiro. Legal, vamos então tomar cuidado pra não parecer eleitoreiro, hein, pessoal? "Putz, queria destinar dinheiro para as pessoas terem luz. Ai, mas iam me chamar de eleitoreiro... Melhor não fazer...".
Mas o que eu queria mesmo era que esse mesmo pessoal fosse mostrar seu vago projeto de "investimento em educação" na Libéria.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Acorda pra vida, Ariel!
Tá loco, essas matérias sobre atrasados na Fuvest são sempre legais. Ver um cara prestando um vestibular concorrido chegar com o portão já fechado e perceber que não tá preparado nem pra ir no shopping sozinho de tão incompetente. Na matéria abaixo, a novidade é que você entende porque o cara em questão não sabe se virar: depois da burrice do jovem a mãe ainda se culpa, diz que este ano decidiu deixar tudo na mão do cara de no mínimo 16 anos e, depois de ele ter perdido a prova, acha que ELA devia ter ficado mais em cima, entrado na internet, visto o horário certo. Ao Gobs só resta dizer...
ACORDA, ARIEL!!!
Obs.: aguente a cena improvável de uma cantora lírica ensaiando ao lado de um cara estudando pra Fuvest. Se a mãe fosse cabeleireira era capaz de levarem o moleque até o salão e fazer ele estudar lá com um secador zunindo na orelha para poder florear o vídeo. Tem matéria de telejornal que não dá...
ACORDA, ARIEL!!!
Obs.: aguente a cena improvável de uma cantora lírica ensaiando ao lado de um cara estudando pra Fuvest. Se a mãe fosse cabeleireira era capaz de levarem o moleque até o salão e fazer ele estudar lá com um secador zunindo na orelha para poder florear o vídeo. Tem matéria de telejornal que não dá...
A alegria gari
O negócio do Boris Casoy foi mesmo uma tristeza. Obviamente, muita gente comentou, indignou-se e alguns até o defenderam (vide a argumentação tosca de Barbara Gancia). E quando a gente lê algo que coincide com o que pensamos naturalmente vem aquela sensação boa, de ter mais um aliado se juntando ao exército que consideramos o "lado do bem". No caso do Gangs of Bangs, é o lado que considerou a fala do cara uma coisa repugnante, mas não se surpreendeu tanto porque já sabia, ou ao menos suspeitava, da mentalidade elitista do sujeito.
Isso aconteceu lendo o artigo de Marco Antonio Araújo no R7. "Ufa, um cara racional, honesto e justo". Mas aí você para um tantinho e vê. "Pô, mas o cara tá hospedado no R7, da Record, a emissora do Edir Macedo, aquele canalha que tira dinheiro dos pobres em troca de não mandar o amigo Diabo ir pra cima deles". Se achar algo no G1, "puta, mas é da Globo, que manipula debates entre presidenciáveis" (na boa, achar que não se derruba presidente assim é que é ser bem ingênuo, ao contrário do que acham os que desqualificam essa possibilidade jogando-a no universo das "teorias conspiratórias"). Se for no Uol, "ai, cacete, é da Folha, que nem merece aposto".
Restam os blogs independentes. Mas quem são eles?
PS: para quem acha exagero considerar a demissão do Elite Comentarista, saibam que TVs demitem estagiários por passarem sem querer por trás do âncora durante o jornal.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Fé
O Gangs Of Bangs está virando uma espécie de religião, porque só a fé o mantém vivo. Mesmo assim, depois de tudo, ainda estou com fé e ela é grande (o que é completamente irracional). Acho que porque ainda não me imagino me distanciando da música, e fora do Gobs não me imagino levando-a como mais que um ouvinte.
No próximo fim de semana deve haver um encontro entre três membros, e pode ser um ambiente de fim de carreira ou uma boa surpresa. Como goberiano, acredito na segunda possibilidade.
A ideia é desenvolver algumas músicas de Abono um tanto diferentes do que o Gobs fez até o momento. Algumas peças nem devem ter instrumentos elétricos, a não ser talvez algumas inserções eletrônicas.
E uma das resoluções de ano novo é gravar o primeiro álbum, com as músicas que quem conhece a banda já ouviu. A partir daí o estilo talvez mude ou progrida um pouco, depende do ponto de vista. Mas ao menos a fé ainda se mantém.
No próximo fim de semana deve haver um encontro entre três membros, e pode ser um ambiente de fim de carreira ou uma boa surpresa. Como goberiano, acredito na segunda possibilidade.
A ideia é desenvolver algumas músicas de Abono um tanto diferentes do que o Gobs fez até o momento. Algumas peças nem devem ter instrumentos elétricos, a não ser talvez algumas inserções eletrônicas.
E uma das resoluções de ano novo é gravar o primeiro álbum, com as músicas que quem conhece a banda já ouviu. A partir daí o estilo talvez mude ou progrida um pouco, depende do ponto de vista. Mas ao menos a fé ainda se mantém.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Derrotados ao Nascer
Parece que mais um sonho do Gangs of Bangs ruiu. Mais um deles. O grupo não noticiou, mas recentemente esteve em turnê no Japão. No entanto, a expectativa de fazer sucesso entre japoneses e especialmente japonesas não se concretizou. A banda ainda não sabe dizer o que motivou a reação tão fria dos japoneses, povo conhecido por sua receptividade a músicas ruins ou estranhas.
Meninas, digam para nós. Por que foi que os masculinos rapazes do Gobs fracassaram na terra de Itto Ogami?
AAAAh, certo. Bem, .... Enfim.
Meninas, digam para nós. Por que foi que os masculinos rapazes do Gobs fracassaram na terra de Itto Ogami?
AAAAh, certo. Bem, .... Enfim.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Guardando a honra
Ainda bem que temos esse regimento interno. Não fosse isso, creio que eu já teria sido depenado pela vida. Ainda assim, espero que a esperança dure ainda mais um pouco. Só mais um pouquinho.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Pará - Onde só os fortes sobrevivem
Atendendo a muitos pedidos para não deixar a foto abaixo no topo de página deste blog, devido à sua extrema feiura (essa palavra tem acento?), segue uma nota de esclarecimentos.
1. Esta foto foi tirada há cerca de cinco anos, quando eu ainda tinha uma ponta de esperança de ser feliz em 2009. Naquela época, eu não tinha noção de que, se não aparasse a barba na região do queixo, os pelos iriam ficar parecendo uma moita de ... bom, deixa pra lá.
2. Não fui consultado e muito menos dei autorização para a publicação da referida foto. No entanto, a banda possui um regimento interno que me proíbe de pedir para tirá-la – isso seria considerado um sinal de fraqueza espiritual.
3. Este regimento é baseado no código de honra dos ninjas, para os leigos como vocês, e “shinobis”, para quem é do babado oriental como nós. A própria palavra shinobi já indica o teor de sua filosofia: navalha no coração, em japonês antigo. O shinobi, assim como um membro do Gobs, deve ser forte o suficiente para agüentar uma navalha entuchada em seu coração e ainda dar risada, pra mostrar que é macho. Ainda que isso nos custe a perda da já escassa moral que temos com o público feminino.
4. Já cansei de pedir para o Japonês mandar os e-mails com os destinatários em cópia oculta. Se os e-mails de vocês começarem a virar depositório de spam, a culpa é dele.
5. Sim, estive próximo da morte, mas sobrevivi, trazendo mais fundamentos à religião Goberiana. Agora me meto a definir o que é o inferno: o inferno é a falta de esperança.
6. No Pará, em meio aos desejos de suicídio e os relatos sobre as realizações da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais, pedi ajuda a Deus. Ficou combinado o seguinte: eu digitaria uma parte de um trabalho enquanto ele digitaria outra em uma lan house próxima ao hotel. Daria certinho para entregarmos tudo no prazo. Mas qual não foi a minha surpresa ao constatar que Deus não havia digitado nem uma linha sequer... E, assim, na boa, simplesmente não deu nenhuma satisfação. Nenhuma. Acho que eu merecia pelo menos uma satisfação, né gente? O inferno é ser abandonado por Deus.
Tive uma série de outras revelações, que, sei lá, podem ficar para outro post ou quem sabe para um livro.
1. Esta foto foi tirada há cerca de cinco anos, quando eu ainda tinha uma ponta de esperança de ser feliz em 2009. Naquela época, eu não tinha noção de que, se não aparasse a barba na região do queixo, os pelos iriam ficar parecendo uma moita de ... bom, deixa pra lá.
2. Não fui consultado e muito menos dei autorização para a publicação da referida foto. No entanto, a banda possui um regimento interno que me proíbe de pedir para tirá-la – isso seria considerado um sinal de fraqueza espiritual.
3. Este regimento é baseado no código de honra dos ninjas, para os leigos como vocês, e “shinobis”, para quem é do babado oriental como nós. A própria palavra shinobi já indica o teor de sua filosofia: navalha no coração, em japonês antigo. O shinobi, assim como um membro do Gobs, deve ser forte o suficiente para agüentar uma navalha entuchada em seu coração e ainda dar risada, pra mostrar que é macho. Ainda que isso nos custe a perda da já escassa moral que temos com o público feminino.
4. Já cansei de pedir para o Japonês mandar os e-mails com os destinatários em cópia oculta. Se os e-mails de vocês começarem a virar depositório de spam, a culpa é dele.
5. Sim, estive próximo da morte, mas sobrevivi, trazendo mais fundamentos à religião Goberiana. Agora me meto a definir o que é o inferno: o inferno é a falta de esperança.
6. No Pará, em meio aos desejos de suicídio e os relatos sobre as realizações da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais, pedi ajuda a Deus. Ficou combinado o seguinte: eu digitaria uma parte de um trabalho enquanto ele digitaria outra em uma lan house próxima ao hotel. Daria certinho para entregarmos tudo no prazo. Mas qual não foi a minha surpresa ao constatar que Deus não havia digitado nem uma linha sequer... E, assim, na boa, simplesmente não deu nenhuma satisfação. Nenhuma. Acho que eu merecia pelo menos uma satisfação, né gente? O inferno é ser abandonado por Deus.
Tive uma série de outras revelações, que, sei lá, podem ficar para outro post ou quem sabe para um livro.
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